A Guarda Municipal de Goiânia, sempre trabalhou nos limites de suas atribuições legais, orientada e preparada para observar com todo rigor e respeito aos direitos, a dignidade e defendendo a vida das pessoas. Nos dois últimos episódios envolvendo a os guardas municipais e professores em greve, na sede da Secretaria Municipal de educação e no espaço no qual a prefeitura presta serviço à comunidade através de Mutirão, os guardas estavam em seus postos de serviço, com a missão de proteger os servidores e o patrimônio do município. Em nenhum dos casos a intenção, não era de machucar ou agredir alguém, muito pelo contrário, foram estes agredidos pelos grevistas. Nesse ultimo fato lamentavelmente, os grevistas, que se dizem professores, pois sabe-se que a maioria no qual participam de tais tumultos muitas das vezes nem são, acabando assim prejudicando alguns colegas professores diante de tais atitudes,na qual se quer não respeitaram a Bandeira do Brasil, que estava sendo hasteada, solenemente, conforme determina a Lei.
Lamentamos muito tais ocorrências, porquanto a Guarda Municipal, dedica a maior parte de seu efetivo à defesa das unidades escolares e dos servidores da educação municipal. Aliás, um dos segmentos da administração municipal que temos uma excelente convivência. Agora, cada um tem seu papel a cumprir, o nosso de tentar evitar o crime e proteger o patrimônio público do município, ainda que não sejamos compreendidos.
Até aqui lamentamos as ocorrências, mas compreendemos que, se não fosse os excessos, todo mundo estaria certo, professores com direito de fazer greve e guardas, nos seus postos de trabalho, zelando pela integridade física das pessoas, e pela preservação dos bens públicos.
A nota destoante, ficou para surpresa nossa, por conta do artigo do Agente de Policia de 1ª Classe e diretor da União Goiana dos Policiais Civis - Ugopoci, publicado, no jornal Diário da Manhã do dia 25/ 06/2010. De forma gratuita, o artigo desrespeita a Guarda Municipal de Goiânia, o agente Carlos José Ferreira critica a ação da Guarda, e coloca em dúvida a sua atuação e ainda censura a capacidade intelectual e operacional de seus servidores.
Com essa atitude que não é da gloriosa Polícia Civil de Goiás, o Ilustre diretor da Ugopoci tenta semear a discórdia entre as 02 (duas) corporações, num flagrante de desconhecimento da realidade desta instituição, da sua política de integração de seus agentes de segurança publica juntamente com suas ações, bem como a falta de consideração para com o comando, inspetores e guardas dessa corporação.
Por fim, informo ao nobre diretor da Ugopoci que a par da descortesia que teve conosco, temos a honra de convidá-lo para visitar e conhecer melhor a Guarda Municipal de Goiânia, para que da próxima investida contra nós, se for essa a sua prática, o faça com conhecimento com amparo legal e identificando a real motivação das críticas.
Gercy Joaquim Camêlo é coronel da Polícia Militar e Presidente Comandante da AGMG
DIÁRIO DA MANHÃ – CADERNO EDITORIAS / OPINIÃO
28 de Junho de 2010
