A Guarda Civil Metropolitana (GCM), através do grupamento de Romu recebeu a informação de que uma mulher estava aliciando, pelas redes sociais, pessoas interessadas em praticarem abortos pelo uso do medicamento conhecido como Cytotec.
De posse das informações a equipe constatou a veracidade da denúncia e descobriu que se tratava de uma quadrilha especializada na prática criminosa (a mulher, o entregador e o fornecedor dos medicamentos proibidos).
O entregador, Elias Fernandes de Moraes, na busca pessoal e veicular foram encontrados 14 comprimidos do medicamento e indicou que Rayane Luzia, era a pessoa responsável pelo aliciamento das vítimas.
Segundo ele, “as entregas eram feitas em locais públicos, como: shoppings e parques, e que a aliciadora o aguardava para partilha dos proventos da prática criminosa”. Ele disse ainda que o fornecedor das drogas seria um indivíduo conhecido como “paulista” e que este estaria com o estoque a ser utilizado pelo grupo.
Após as informações foram feitas as diligências necessárias no Setor Colina Azul, em Aparecida de Goiânia, onde Rayane Luzia Dias Marinho foi abordada e não esboçou reação e confessou a prática criminosa relatando que “aliciava as vítimas desde dezembro de 2015 e que ainda ensinava como fazer o uso do medicamento para a prática do aborto e que dava assessoria virtual durante e após aborto”.
O fornecedor Emerson Bernadelli Mendes foi localizado e abordado no Setor Jardim Belo Horizonte, em Aparecida de Goiânia, com ele foram encontrados seis comprimidos de Cytotec. O mesmo informou ter em sua casa tinha 143 comprimidos de Cytotec, produto vendido para a pratica de aborto; 30 comprimidos de Biomag (subtramina) vendidos para emagrecimento; 25 comprimidos de Nobesio popularmente conhecido como Ribite; 20 comprimidos de Rheumazin (viagra paraguaio). No local foi apreendido, ainda: cinco celulares; folhas de cheques; três cofres; uma máquina de cartão de crédito e débito; a quantia de R$ 310,00 em espécie e uma agenda contendo a movimentação financeira do grupo. Ele admitiu que adquiriu os comprimidos no Paraguai e na Itália e que fornece a Elias a mais de quatro anos.
Todos os envolvidos e os materiais apreendidos foram apresentados na Central de Flagrantes onde a autoridade policial ratificou a voz de prisão qualificando Elias Fernandes, Emerson Bernadelli e Rayane Luzia nos seguintes artigos: 273, parágrafo 1, inciso l, III e V e Artigo 288, sendo eles passíveis de até 15 anos de reclusão.
A noiva de Emerson, Lana Rayane Conceição, foi arrolada como testemunha até o fim das investigações.
Informações e imagens da Romu.
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